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terça-feira, 10 de maio de 2011

Leitura de Antonio Torres

Em 2000 se não me falha a memória estava na Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo. Era a primeira vez que visitava a jornada, a primeira de quatro vezes, ou seja, oito anos viajando para o a serra gaúcha para encontrar e conhecer escritores. Naquela ocasião voajamos Rogério Lenzi e eu pra divulgar o jornal  O Papa Siri editado pela Fundação Cutural de Itajaí. O jornal foi muito bem aceito e nós também diga-se de passagem. Dois jovens e desconhecidos escritores que continuam desconhecidos pero não tão jovens, mas que na época fomos convidados pelo poeta Affonso Romano de Santana para o jantar de confratenização entre escritores. Foi uma noitada que acabou para o Lenzi e eu nas margens da ferrovia, declamando versos junto com outros escritores.
Foi neste mesmo ano que o Nur- na escuridão de Salim Miguel dividiu o premio Zaffari Bourbon com Meu querido canibal de Antônio Torres. Pois bem. Na época não conhecia o Salim pessoalmente tampouco o Antonio Torres. Ao primeiro, devo ainda uma leitura do Jornada com Rupertt que em breve publicarei aqui.  Quanto ao Antonio Torres, o conehci finalmente na Feira de Livros de Joinville deste ano e o li pela primeira vez, na semana que sucedeu a feira. Ganhei do autor o livro Pelo fundo da agulha (REcord: 2006).
O relato fecha uma triologia  iniciada com Essa Terra (1976) e O cachorro e o lobo (1997). Neste livro temos a narrativa de Antão  Filho, o Totonhim. bancário aposentado que retorna ao lar depois de uma vida repleta de aventuras.volta para a imagem da mãe muito velha mas que ainda consegue enfiar uma linha no funda da agulha. Esta imagem é um catalizador para todas as memórias deste sujeito. todo o livro transcorre com meditação antes de dormir que o velho Totonhim elabora para recuperar algumas imagens que servem de fio para alinhavar sua história, suas dores e abandonos.
A narrativa possui um ritimo muito cadenciado, as estratégias de um narrador experiente que mantém o pulso durante todo o romance exigindo do leitor certa atenção para as mudanças de vozes e de tempos. Totonhim vai e volta em sua própria história e nos leva para diante de alguns quadros da história recente deste Brasil de trabalhadores e ditadores, de amores e abandonos, de esquecimentos em suam, matérioa de muita literatura. Através deste romance fui buscar a autora amerciana Carlson MC Cullers que não conhecia, e ainda não conheço pois comprei o livro e ainda não li, poi estavam outros autores na fila. Estes coemntarei na sequencia. Agradeço aqui a gentileza e a oportunidade de conhecer o Antônio Torres que, de quebra, contou histórias sobre Osman Lins. Grande abraço!

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