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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Espetáculo teatral move o moinho da cultura em Navegantes

Promover a cultura da cidade é uma das tarefas de uma fundação cultural. Existem muitas outras, mas a promoção da cultura é a que a classe artística está mais preocupada pelo fato de que este ítem da lista de funções da fundação gera trabalho para os artistas.
Uma das facetas desta cidade é que os artistas precisam se organizar para conduzir e produzir seus trabalhos e para isto não basta a fundação ou melhor, para isto é primordial a vontade dos artistas em fazer, simplesmente.
Na noite de ontem fui asssitir ao espetáculo Entre Histórias, montado pelos artistas do Criando Histórias, grupo oruindo das oficinas de teatro oferecida pela fundação e coordenada pelo diretor Zé Mario. O Zé Mario montou uma equipe apaixonada, dirigiu um espetáculo que dialoga com o imaginário dos moradores de Navegantes. A peça apresentada é composta por cenas, como se algum dos moradores desta cidaded estivesse sonhando com as várias histórias que compõem o sujeito navegantino. Entre uma história e outra, surge o condutor dos expectadores,  personagem guia das criaturas privilegiadas por poderem visitar este sonho de alguém. Um sonho de alguém, mas que pode ser pensado como um sonho coletivo da fundação de uma cidade. O cicerone desta expedição onírica parece ter saído de uma narrativa de Lewis Carrol e sua aparição já deixa ao expectador a missão de mergulhar em seu prórpio imaginário.
Há momentos muito significativos como a senhora que aguarda a volta do marido e enche o espaço com sua angústia da vã espera, refletindo as inúmeras vozes que se calaram ao saber das notícias de naufrágios que as deixaram sozinhas; o relato do pescador sobre amar o mar, mas antes, a passagem da cena e de ambiente na qual nós temos que mergulhar em outro nível passando por um corredor de tiras plásticas que parecem tentáculos de água viva, líquidos aminióticos do imaginário. Passamos por uma reflexão do padroeiro da cidade sobre a modernidade e o afeto; e chegamos ao lugar da história, a voz das atrizes vestidas de branco como o prórpio encanto da luz do trilho ou as vozes de sereias que convidam ao expectador entregar-se ao prazer da recordação ornada com fotografias de uma navegantes somente possível através da emória ou da arte.
Temos sim arte nesta cidade e estamos vivendo um momento importante, um momento em que podemos entusiasmarmos para produzir arte. Como afirmou Marcos Montagna, o superintendente da fundação, ainda não temos o espaço adequado, mas é possível fazer. Quanto ao espaço, esperamos para 2011 a promessa do prefeito Roberto Carlos de Souza (que estava assistindo ao espetáculo e isso é um bom sinal), segundo  a qual teremos um espaço no próximo ano. Esperamos todos por isso para içarmos ainda mais alto as velas desta nossa cultura navegante.



4 comentários:

  1. Parabéns pelo trabalho realizado a culura agradece sempre e que outros momentos possam ser proporcionados a todos....DinnoNetto

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  2. obrigado dinnoNeto, a roda precisa girar.
    abraço

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  3. Valeu pelo comentário Cristiano. Também estou muito entusiasmado com esse momento e tentando obter recursos para o Grupo Criando História.
    O site do grupo é: www.criandohistoria.com.br
    Ainda não está pronto, mas já tem alguma coisa lá, inclusive links para orkut, twitter, etc.

    Parabéns pelo texto e fotos!

    Abs,
    Fernando

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  4. Valeu Fernando. a página está ficando bonita. tem personalidade. esse grupo vai dar o que falar na região. abraço e sorte para todos nós.

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