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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Poema de natal

Alecrim
Marianne Moore

A Beleza e o filho da Beleza e o alecrim -
para flar claro, Vênus e Amor, seu filho -,
supostamente do mar nativos,
cada qual no Natal, em conv´vio,
engrinalda festão festivo.
         Nem sempre alecrim-

desde a fuga para o Egito, é diferente o viço.
De folha lanciforme, verde mas argentina
por baixo, as flores - brancas no início -
são hoje azuis. Não é  tão lendária
esta erva da memória, que imita o
            manto azul de Maria,

a ponto de florescer como símbolo ou pique.
Medrando em pedras junto ao mar, de Cristo aos trinta
e três a estatura - de rocio
se nutre e como a abelha fla a "língua
do silêncio"; é na verdade um tipo
            de árvore de Natal.

 

Um comentário:

  1. Pura essência alecrina, Cristiano.

    Feliz Festa!

    PS: ôxe, ôxe, visite O Cubancheiro, nêgo! Malhe, mas só se merecer! rs

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